Brita...
O som ecoa, e o homem, sereno, brita...
Do outro lado da rua, do asfalto, um Flat...
São dezessete horas, e o homem geme...
Virando-se na cama alva, no leito: Demente.
E a criança que passa moribunda com a mãe, ri.
Moribunda pelo barulho da britadeira que grita...
Que brada um som de horror incandescente...
E indolente, no Flat, o jovem chama...A noite de festim...e droga...
Chama por Alguém e ninguém ama: Ele dorme, e dormirá...
E o homem que brita, nem sabe, ele apenas é: O momento.
E a criança ri daquilo insólita...
O britador mal fala, porém declama sua agonia solícita...
Que resulta em fome, em fé, e labuta dama...
E no Flat, às dezenove horas, um homem acorda: Brita.