Implexo amor
Na arte dos versos me perco em papel...
Entre pontos e vírgulas me transformo...
Entre rimas e prismas que são meu véu...
Recolho-me em teu peito e me adorno...
Tão tênue e sólido... calado eu brado ...
Estou aqui dentro de teus menores frascos...
A procura de que por ti seja encontrado...
Sou fera, sou calma... do passado a alma...
Presente de teu futuro, sentimento infante...
Sou da mão a palma... velho vento uivante...
Sou o coração que golpeia teu peito que grita...
Sou a resposta em tinta à tua suave poesia...
Sou aquele que faz algazarra em tua vida...
Sou a rosa, o espinho e a dor... sou o implexo amor.