Púlpito...

Desiludida ia o Homem que restaura, que ilude, que fere...

Ele nem sabia o razão de seu academicismo tão infecto.

Ele só servia o café naquela nau

Ele rosnava para os hostis cientificistas do mal.

Naquele minuto decadente, ele só ia, solene!

Buscar gravetos no bosque...

Ele nem tinha mãos...

Mas ia, catar a paz.

Ele sorria demais, pois via esquilos

Ele mal sabia falar, e antes fora tribuno

Mas ia, orando, e procurando...a fé...

Viu que um tosco assento estava a sua frente...

Ele não tinha púlpito, mas tinha Deus.

E assim, continuou seu caminho...

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 03/07/2011
Código do texto: T3072218
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