ATÉ QUANDO?
O Amor se cala e no pesar se assiste...
Poeta se banha em solidão que abriga!
Deterá poeta abandonar da viga
Que sustentou o belo amar já triste?
Para de pé manter-se, o Amor resiste
Na interior casa em desmedida briga
Com o bonito desejar que liga
A vida ao amar... Mas ele está tão triste!
Será justeza incorporar mui dor
Na fortaleza da infinita luz
Lá na (morada) onde o Amor-(só) reluz?
Mas (chama) o Amor... Sem tê-la: [Deusa e Flor]
Para poema-la, na poesia, um canto
De amar e dor, unidos, vem-lhe: em pranto...