MINHAS MÃOS
Agradeço ao olhar, para minhas mãos,
pois com elas posso enfrentar a lida.
Fazer carícias bem atrevidas.
Posso também distribuir o pão.
São as mãos, que postas em oração,
agradecem a Deus o dom da vida.
As mesmas que cerradas são temidas,
n’alguns momentos de forte emoção.
São as mãos que dedilham o violão,
também acompanham a sinfonia,
na regência do nosso coração.
São elas que reportam as fantasias,
que crescem na nossa imaginação,
e as quais esfregamos nas manhãs frias.