DIGAM A ELA
Ó pássaro do céu que cantas sempre
Ó chuva que despenca das alturas
Vão dizer à madama que contemple
O infinito azulado em formosuras.
E destrua esse orgulho de ir à frente
Deixando o antigo amigo que inda vive,
Que espera uma palavra simplesmente
Neste instante em que já beira o declive.
Ela mora na casa assobradada,
Na cidade mais linda e adiantada,
Em que existem as pródigas mangueiras...
Uma palavra ou frase de conforto,
Sou amigo ainda e não estou morto
Estou apenas em final de feiras.
Salé, 1º./07/11, às 07h Lucas