ATAQUE DO CALANGO
Depois que o cambista de jogo de bicho o chamou de largatixa, mas também o promovendo a jacaré, ele passou a freqüentar um montolho de areia do momento que o sol aparece até esconder, sempre a largatixear.
Não é que eu esqueci de novo no mesmo vitreaux o pedaço de sabonete que ele havia comido parte.
Como fazia frio não fui mais tomar banho de ducha dando repouso ao faminto hodometro, o relógio da Saneago. Quando o calor voltou eis-me de novo de calção e toalha no ombro. Abri a torneira da ducha e fui ao vitreaux pegar o pedaço de sabonete, que lá não estava. Pensei não é que o calango contra-ataca.
Se alguém vê-lo por aí, um calango soltando bolhas pela boca, preocupa não é mais um brasileirinho acabando com a fome zero.
Goiânia, 30 de JUNHO de 2011.