Amo
Amo
Anônimo, Vitor Mendes e Roberto Felipe
Amo a calma que tens e que não tenho,
Amo a paz que encontraste e ainda procuro.
Amo-te porque és clara e eu, obscuro:
porque vens pelo amor, e eu não venho.
Amo como se fosse isto possível
Apenas sei que eu amo, com este amor
Tão vago, impalpável e indizível
a se abeirar de mim... como uma dor...
Amo, afago, acarinho, acaricio,
Ando amando, amarei com'o alvadio
E alto amor ao qual ando'a' engrandecer...
Aprendiz deste teu amor tão terno
Eu te amo e no entanto não externo
tanto quanto ele existe a me perder...