Tu e a Rosa
Ai, ai, teu rosto da Rosa derramou inveja,
Já que és livre como a beleza a andar!
Ela a fita diurnamente para que tu vejas,
A alegria em que lhe dá em te amar!
Ela como eu, é teu refém,
Que no amor encontra a atitude,
A arte de viver, morrer e ser feliz além
Das barreiras do tempo e da virtude.
Como pode do Amor o olhar ser justo
Se entre vigília e pranto ele se verga?
E nem espanta o olhar errar de susto,
Se sem céu claro nem o sol enxerga.
Esperto amor, com pranto a nos cegar
Pra cobrir erros quando o amor olhar.