CASA DAS AMARGURAS...

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Ó tristeza que levo, aqui, comigo,

De mãos dadas às casas d’amargura;

Ah, vou andando em prantos, à procura,

Do seio da tua alma, meu abrigo...

Mas, estou tão cansado, por inteiro,

No corpo e no meu âmago, triste,

Pois, hoje, eu sonhei que não existe

Um amor em teu peito, verdadeiro...

Nas dores, repousei as esperanças

E nos passos d’angústia, numa dança,

Deixei a minha alma se libertar...

Dói-me assistir que o tempo, pois, avança,

E envelhece est’alma de criança

Qu’eu te dei tão somente para amar!

Aarão Filho.

São Luís-Ma, 30 de Janeiro de 2011.

REPUBLICAÇÃO EM 28 DE JUNHO DE 2011.

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Aarão Filho
Enviado por Aarão Filho em 28/06/2011
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