Às Preces d’ Eles
Oh, vis, malditos seres iludidos
Que não conhecem o amor,
Nem ao menos o seu esplendor...
Que ao mundo vivem perdidos,
Que aos céus foram esquecidos,
Pois em vós há astros sem cor...
Que ao corpo não sentem calor,
Que em cânticos são deprimidos...
Fazeis fulgor aos seus acalantos;
O pudor que os vestem aos cantos
De paz e das verdades em luz...
Colheis em vós os afetos sagrados;
Pois que os livram dos pecados,
Que ao amor bendito os conduz...
(Poeta Dolandmay)