A INDIA NATIVA
E da fauna mais verdejante exala
O teu perfume, índia, o teu olor,
Que adeja sobre a pele em flor,
E nas noites a brisa que o embala.
E se embrenha vívida e sagaz
Pela mata cerrada, nossa floresta,
Entesa os versos pelo verde em festa
Com a simplicidade de tua paz.
A tua voz ecoa no vento jubilosa
Ao chamar índia nativa e formosa,
Surge de tuas crenças, dos guaranis.
Mesmo que convertida em nome da cruz
Não abandona nunca o sangue e a luz
Que emanam da fonte que a quis.
(YEHORAM)