ABRIGO
Na vívida seara em que trafego
Recolho sensações esplendorosas
Infesta-me o prazer... Enfim, sossego
No seio de fragrâncias preciosas
Traspassa-me um sentir, qual ébrio vago
Beijado pelas mais dulcídias brisas
Transpiro exultação... Gostoso afago!
Meus olhos enlevados paralisas
Ficar de ti distante não consigo
Encerras adoráveis sutilezas
No laço carinhoso encontro abrigo
És mina d'emoções e de belezas
Cativo desse abraço sem rival
Desejo estar, menina angelical