O CÉU DOS AMANTES
Entre sonhos e fantasias,
carreguei minh’alma vibrante,
sempre mantendo-me constante,
espalhando ondas de alegria.
Caminhava alegre e me via,
penetrar bem mais triunfante,
do que mostrava meu semblante,
de quem nesta fausta vivia.
Foram tempos de formosura,
incrustados em diamantes,
com a mais sensível ternura.
Tinham nos meus olhos errantes,
imensas centelhas de ventura,
a iluminar o céu dos amantes.