Não acredito...
Não acredito em festivais, ou Comissões julgadoras...
Que inclusive, nesses tempos, nem existem, são obsoletas.
Taciturnas, essas vias, sem verdade, e de mentira...
Eu moro em seus castelos desabrigados.
Nem sei se devo sorrir...quando a falta de vergonha me oprime...
Pois chorar é uma regra...que eu não quero mais seguir.
Seguir assim, sendo desmoronada, pelo sistema antiético...
Que vacina seus mais castos...fascínoras.
Não acredito em Concursos poéticos, dos mais burgueses...
Eles são feitos de solenes maçons...disfarçados de fadas...
E feitos para inglês ver...
Não acredito em virtudes, ou pessoas bondosas...
Ser humano, besta fera, que se avoluma por cima...
De cabeças enfeitadas por auréolas prateadas...