MAOMÉ E AISHA
MAOMÉ E AISHA.
Menina que um dia conheci tão criança
Eu, Maomé cheio de leis e sabedoria vã
Não atento, ao teu corpo com textura de maçã
E você, minha Raisha, tão inocente apenas dança.
Nem percebo que a menina, que era fruto proibido
Virou mulher, tão bonita, a melhor de meu harém
Que cortou de mim o mel, mas foi pro meu próprio bem
Mas, tão cedo se entregou como esposa ao seu marido
Foi tão lindo nosso amor, por Alá abençoado
Já sou tolo e apaixonado, largo a esmo o alcorão
E, me afogo no amor de um pequeno coração.
Sua pureza e incontestável são os dons desse legado
Que inundam nossa cama de desejo e contrição
Suspirando nos seus braços a que venha a extrema-unção.