MAOMÉ E AISHA

MAOMÉ E AISHA.

Menina que um dia conheci tão criança

Eu, Maomé cheio de leis e sabedoria vã

Não atento, ao teu corpo com textura de maçã

E você, minha Raisha, tão inocente apenas dança.

Nem percebo que a menina, que era fruto proibido

Virou mulher, tão bonita, a melhor de meu harém

Que cortou de mim o mel, mas foi pro meu próprio bem

Mas, tão cedo se entregou como esposa ao seu marido

Foi tão lindo nosso amor, por Alá abençoado

Já sou tolo e apaixonado, largo a esmo o alcorão

E, me afogo no amor de um pequeno coração.

Sua pureza e incontestável são os dons desse legado

Que inundam nossa cama de desejo e contrição

Suspirando nos seus braços a que venha a extrema-unção.

lazaro correa de oliveira
Enviado por lazaro correa de oliveira em 25/06/2011
Reeditado em 25/06/2011
Código do texto: T3057098
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