Fatalísmo

Por que tanta causa para dor?

Por que tanto sofrimento?

Caso venhamos então supor

Que obscuro este momento

Que a agonia paira n’outrora

Da sutil ferida, que aberta está

Que de tão pungente se demora

Como num outro infeliz lugar

Faz-se duma horda de horrores

Sem esperança, que ás de ficar

Desprezando puros amores

De fluências, de dissabores, o penar

Como que nunca viu pavores

O fatalismo, é onde te encontrarás

Paulo Poeta
Enviado por Paulo Poeta em 30/11/2006
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