Fatalísmo
Por que tanta causa para dor?
Por que tanto sofrimento?
Caso venhamos então supor
Que obscuro este momento
Que a agonia paira n’outrora
Da sutil ferida, que aberta está
Que de tão pungente se demora
Como num outro infeliz lugar
Faz-se duma horda de horrores
Sem esperança, que ás de ficar
Desprezando puros amores
De fluências, de dissabores, o penar
Como que nunca viu pavores
O fatalismo, é onde te encontrarás