Pesadelo
(Recém-acordado em 16-2-2011)
Fez-se noite, dormi cedo
- mal sabe, esta alma errante
o quanto se tornará ofegante
pensando que a pega o medo.
Mergulha um homem para a morte
e assim fazem com um pequenino
no meu sonho clandestino:
ambos se vão sem sorte.
Tudo está errado, e eu clamo
para que não matem dois humanos:
abro os olhos com certeira ideia
de que os pesadelos musculares
devem-se à falta de ares
causada pela apneia.
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Obs.: Em diálogo com esse texto, não deixe de ler 'Três espamos na calada inquieta da noite', 'Malditos insights...' e 'Facebook', deste mesmo autor.