Nosso Encontro
Nua vejo-te em toda plenitude
Como sonhei para dar-te o meu amplexo
Gozar contigo a colossau virtude
Do teu seio duro, do deu pétido sexo
A volúpia fez-me sensual complexo
Ao têla comigo em afavel delírio
Num amor ardente qual calor empírio
hoje eu contemplo todo o formato convexo
Do teu seio arfante um doce corpo íntegro
Um pubis lindo tipo ônix negro
Circulando o mar dos desejos meus
Nua vejo-a contorcesse numa ânsia louca
A comer-me os beijos que me estam na boca
Abandonados aos estintos seus
< SAGITÁRIO >
Aut. do Poeta Canário Branco < Violeiro >
SANTA INÊS MARANHÃO IV/III/MCMLXXXVII