Jack, o Estripador
Como um guarda noturno
Andava sem eira, sem turno
Tomava de assalto o escuro
Tomado de desejo espúrio
Suprir sua vontade eterna
Clareava breu como lanterna
Fazia das donzelas profanas
Desmedida era a sua gana
Como se em ritual litúrgico
Procedia a talhes cirúrgicos
Corpos iam para o morgue
Vielas o engoliam azougue
Como se sepulto no beco
Sumia o cirurgião sem jaleco