Jack, o Estripador

Como um guarda noturno

Andava sem eira, sem turno

Tomava de assalto o escuro

Tomado de desejo espúrio

Suprir sua vontade eterna

Clareava breu como lanterna

Fazia das donzelas profanas

Desmedida era a sua gana

Como se em ritual litúrgico

Procedia a talhes cirúrgicos

Corpos iam para o morgue

Vielas o engoliam azougue

Como se sepulto no beco

Sumia o cirurgião sem jaleco

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 23/06/2011
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