SÉTIMO SONETO DAS CEREJEIRAS
Fagner Roberto Sitta da Silva
a Nelson Koske Ichisato,
o Pai das Cerejeiras de Garça
Eis que, no fim do frio outono, as flores
surgem e afastam a melancolia
da paisagem do Lago, tão sombria,
e surgem expandindo mil olores.
Desejo contemplar os seus primores
que vão enchendo a tarde de alegria,
assim como a paisagem que era fria
e lembrava o sofrer de antigas dores.
Logo vejo as primeiras flores, belas,
tímidas e pequenas feito estrelas
refletidas no espelho de águas mansas:
Cerejeiras em plena florescência
que permanecerão na consciência
como gratas e lépidas lembranças...
Garça (SP), 12 de junho de 2011.