VIA - LÁCTEA
A sorrir, entrelaçados, estamos, nos olhamos,
Trocando carícias mutuas - íntimos contatos,
A cada beijo molhado, ardente, flutuamos,
Sentimos um aroma silvestre invadir o quarto.
Quanta entrega, quanta paixão, extremidades,
Quantas palavras soltas sobre a nossa nudez,
Momentos eternizados na luminosidade,
Ornamentados pelos girassóis e ipês.
A sonhar... entramos encantados pelos átrios,
Construímos castelos na imensidade,
Volvemos nosso contentamento para os astros.
A via-láctea se abre em transparente placidez,
Derrama o deleite em nossas almas - banhamos,
E exultamos aos deuses pelo amor que em nós se fez.
A sorrir, entrelaçados, estamos, nos olhamos,
Trocando carícias mutuas - íntimos contatos,
A cada beijo molhado, ardente, flutuamos,
Sentimos um aroma silvestre invadir o quarto.
Quanta entrega, quanta paixão, extremidades,
Quantas palavras soltas sobre a nossa nudez,
Momentos eternizados na luminosidade,
Ornamentados pelos girassóis e ipês.
A sonhar... entramos encantados pelos átrios,
Construímos castelos na imensidade,
Volvemos nosso contentamento para os astros.
A via-láctea se abre em transparente placidez,
Derrama o deleite em nossas almas - banhamos,
E exultamos aos deuses pelo amor que em nós se fez.