MADRUGADA
MADRUGADA
Com telinha a dar recado
As 15 pras quatro, manhã
A favela, sofre um bocado?
Com AR-15 e febre malsã
Não tô falando da dengue
Falo do pó que mata
Que envenena seu sangue
E ao demônio só exalta
E desolada em volta
A vida virou mangue...
Satã uma praga solta
O asfalto sobe o morro
Agora com a cultura
Sem escravidão? Socorro....