CONFUSO
Lembro-me de paz interior em dias de horror
Quem dera minha mente ser calma em clareza
Aqui, em ti encontro tudo que é fraqueza
Viajo dias, controlo noites em açoites de terror
Ir,vir, rir, sentir eis o que devo prosseguir e clamar
Pois aqui dentro dos sentidos, encontro o sentido
Ficar, chegar, chorar, mentir eis o que devo lembrar
Querer amar, provar e degustar vinho em jazido
A mente trabalha então o raciocinio a de fluir sem iludir
O corpo move-se tudo em volta gira para o olhar buscar
Nada é estranho como rebanhos de pessoas entrelaçar
Ó pensamento lutuoso e confrituoso de dor não sumir
Eis aqui o fado de viver girante sentidos da alma
Eis aqui o lado de conhecer o corpo desdenhoso
Sem amor, sem dor, sem abrigo, ainda harmonioso
Em credo encosto com honra minha luxuosa calma