O sol que ainda existe em mim
D’alma que ante o tempo se levita,
E do beijo que não aconteceu...
Das verdades, de fato, incontidas
Do sonho de amor que ainda não morreu
Sufrágio minha dor nesse peito
Rebusco motivos ora passados
Já não se difere o que é de direito
Sou um arauto do meu próprio teatro
Refaço assim o roteiro ora sonhado
Desenhara o meu próprio retrato
Nessa história bem distante do fim
E desperto no olhar assim o meu grito
Na certeza de luzir novamente o brilho
Do sol que ainda existe em mim