A MORTE DA MORAL
A humanidade lenta caminha
Entre trancos e barrancos propensa
A rasgar a roupa da moral tensa
Deixá-la louca, desnuda, sozinha.
No impulso mórbido, quase incontido
A moral tesa e insana, vai escrever
Nas infindas pregas de seu vestido
As marcas profundas dos desvanecer.
Entre visões de já perdidas eras
A vil humanidade por fim espera
Outras promessas para as novas lidas.
De utopias, sonhos e quimeras
Que encham o vazio de suas vidas
Resurja a moral desvanecida.
(Irene Cristina dos Santos Costa - Nina Costa, 17/06/2011)