† Masoquismo [Brando] †
Quando o doer metamorfose faz
E em seu casulo, torna-se prazer
O rastejante amor, asco loquaz
Com asas enguarnecido, és sofrer
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O belo ente que agora vive só
Encanta enquanto a outros estupefaz
Porém enclausurado ainda és pó
Resto inextinguível do amar que jaz
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Ó, sentimento que a mim tocar ousa
Profano, jubilas ser mariposa
E negas mais três vezes teu passado
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Mas esqueces que já fostes o amor
Aquele que hoje se mostra na dor
E ainda assim segue como pecado
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