† Masoquismo [Brando] †

Quando o doer metamorfose faz

E em seu casulo, torna-se prazer

O rastejante amor, asco loquaz

Com asas enguarnecido, és sofrer

O belo ente que agora vive só

Encanta enquanto a outros estupefaz

Porém enclausurado ainda és pó

Resto inextinguível do amar que jaz

Ó, sentimento que a mim tocar ousa

Profano, jubilas ser mariposa

E negas mais três vezes teu passado

Mas esqueces que já fostes o amor

Aquele que hoje se mostra na dor

E ainda assim segue como pecado

Kokoro
Enviado por Kokoro em 17/06/2011
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