CHINELOS
AO POETA GRANDIOSO, MARCO AURELIO VIEIRA
Além desta janela, eis o mundo,
O mundo que conheço, mas, não velo;
Um pobre, maculado, vagabundo,
Que anda de palúdicos chinelos...
É grave o seu destino, sua sorte,
Semeada entre grilhões afiados,
Espalhados nos ermos, pela morte,
No porvir, d’alegrias, sepultados...
Dá-me medo, este mundo, recortado,
Por facções, por incrédulos, por loucos,
Políticos, bandidos, criminosos,...
Bom é ficar aqui, com DEUS, ao lado;
Eu sei, eles dirão: tens dias poucos!!!
Ah, mas, eles não sabem: São jocosos!!!
Aarão Filho.
São Luís-Ma, 16 de junho de 2011.