SONETO DA INSÔNIA BRABA
SONETO DA INSÔNIA BRABA
No fim da madruga, cresço
A rima farta abunda...
Com nova tão iracunda
Que longe dela permaneço
Plim-plim não fecha os olhos
Memória em vão, desvaneço
Mensagem que trazem molhos
Não é reza, mas ofereço
Tirei da mente antolho
Mesmo dormindo, cresço
Sem algemas, sem ferrolho
A mente livre tem preço?
Um pensar livre recolho
Na pena que tem seu berço