SONETO DA INSÔNIA BRABA

SONETO DA INSÔNIA BRABA

No fim da madruga, cresço

A rima farta abunda...

Com nova tão iracunda

Que longe dela permaneço

Plim-plim não fecha os olhos

Memória em vão, desvaneço

Mensagem que trazem molhos

Não é reza, mas ofereço

Tirei da mente antolho

Mesmo dormindo, cresço

Sem algemas, sem ferrolho

A mente livre tem preço?

Um pensar livre recolho

Na pena que tem seu berço

Josaba
Enviado por Josaba em 15/06/2011
Código do texto: T3037171
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