† Londres †
Ó santa Londres, mãe dos solitários
Ó, esnobe madre, estende-me tua mão
Ó, anj'acolhedora dos renegados
Ensina-me a viver na solidão
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Ó, progenitora, guarda meus passos
Como enxugas o pranto à teus rebentos
Permita que esse nascido sem laços
Deleite-se em teus maternos alentos
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Ó, madrasta, os filhos teus, hoje choram
Ajoelhados, por minha volta, imploram
Sobre o epitáfio, deste irmão querido
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Pois, toma a taça de champagne, brinda
Como me ensinaras, n'um gole, finda
Meu ser, adotado, amado, partido.
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