† Londres †

Ó santa Londres, mãe dos solitários

Ó, esnobe madre, estende-me tua mão

Ó, anj'acolhedora dos renegados

Ensina-me a viver na solidão

Ó, progenitora, guarda meus passos

Como enxugas o pranto à teus rebentos

Permita que esse nascido sem laços

Deleite-se em teus maternos alentos

Ó, madrasta, os filhos teus, hoje choram

Ajoelhados, por minha volta, imploram

Sobre o epitáfio, deste irmão querido

Pois, toma a taça de champagne, brinda

Como me ensinaras, n'um gole, finda

Meu ser, adotado, amado, partido.

Kokoro
Enviado por Kokoro em 14/06/2011
Código do texto: T3033810