Misericórdia.

Oh compaixão desenfreia tua bendita senha:AMOR.

E permita que a beneficência invada teu ser, com afeto.

Deixa a túnica beligerante cair por terra, e com Ardor...

Grita para o mundo que tu tens pena do sem teto...

Do obsceno, do desvalido, do egoísta, e do opressor.

Desses falidos reais do cenário Mundial...

Onde por baixo das sedas existe um Ator.

Nâo aquele do palco cheio de Sal...

...Nâo, não o estrião, mas o larvado e sem compaixão.

Que faz e desfaz de tudo, em seu tempo sem largueza.

E na sua avareza, não enxerga o Irmão...

...Esse deslavado Homem que habita entre nós é cego.

E a lamparina que deve fazê-lo enxergar sua Torpeza...

Não se acende em meio a sua eterna Escuridão.

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 14/06/2011
Código do texto: T3033629
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