CALMARIA...




Na calmaria dessa solidão que me aconselha
Eu vejo as horas passarem languidamente
E olhando da janela o céu cheio de estrelas
Consigo escutar e muito mansamente

O que diz o relógio e silenciosamente,
Quando a madrugada cálida se aproxima
E que meu sono nem suavemente
Me estende os braços, e a noite termina...

Mas eu ainda não quero adormecer
Porque a inspiração não foi embora,
Por isso, eu me proponho a descrever

O que na realidade a emoção explora,
Prosseguirei na noite a me surpreender
Já que a solidão me segue a qualquer hora.


Fortaleza, 13/06/2011