POEIRA MARAVILHOSA - XLVIII
Pelo aroma me persigo
Vem do plácido distante
Regressado em que me abrigo
Mesmo sendo o ‘meu’ mutante
O quase, em submisso instante
Abre espaço ao ‘ser’ antigo
Suspenso onde me garante
Condição de ser ‘comigo’
Para quem de si espera
O ausente enleio e disperso
O que dentro em nós se gera
Porque somos no universo
Grãos de vida na biosfera
Donde és olor imerso