R O S A S P É T R E A S
Nessa alternância de espaços,
Estou pisando no veludo.
Por onde se desloca o corpo,
Piso as pedras no sapato.
Nesse entremeio, mudam tempos,
Surgem as rugas de um retrato,
E em algum daqueles braços,
Está faltando um pedaço.
As pedras alteram-me o passo,
Por conta da clara defesa
Da ofensa de se pisar nelas,
E de um maço de tenras rosas,
Ressalta uma mal-cheirosa,
Uma bêbada entre outras sóbrias.
Nessa alternância de espaços,
Estou pisando no veludo.
Por onde se desloca o corpo,
Piso as pedras no sapato.
Nesse entremeio, mudam tempos,
Surgem as rugas de um retrato,
E em algum daqueles braços,
Está faltando um pedaço.
As pedras alteram-me o passo,
Por conta da clara defesa
Da ofensa de se pisar nelas,
E de um maço de tenras rosas,
Ressalta uma mal-cheirosa,
Uma bêbada entre outras sóbrias.