AMOR PRIVADO
Amor Privado
Ninguém calcula o que vivo sentindo
Com a alma dolorida triste angustiada
Pouco a pouco estou me consumindo
Na torpe ausência da mulher amada
E o pior de tudo que me desagrada
É que o nosso amor tornou-se impossível
Com quem não gostou ela foi casada
E seu amor a mim é imperecível
Este nosso amor nasceu em criança
Ela desposou outro mais não conviveu
Me casei também e a tenho em lembrança
Mas o pudor entre nos dois nasceu
Esta quase morta á nossa esperança
Só o nosso amor é que nunca morreu.
Autoria do poeta {CANÁRIO BRANCO }
(“ VIOLEIRO”)
Santa Inês Ma IV/III/MCMMlXXXVII (“ SAGITÁRIO.”)