AMOR PRIVADO

Amor Privado

Ninguém calcula o que vivo sentindo

Com a alma dolorida triste angustiada

Pouco a pouco estou me consumindo

Na torpe ausência da mulher amada

E o pior de tudo que me desagrada

É que o nosso amor tornou-se impossível

Com quem não gostou ela foi casada

E seu amor a mim é imperecível

Este nosso amor nasceu em criança

Ela desposou outro mais não conviveu

Me casei também e a tenho em lembrança

Mas o pudor entre nos dois nasceu

Esta quase morta á nossa esperança

Só o nosso amor é que nunca morreu.

Autoria do poeta {CANÁRIO BRANCO }

(“ VIOLEIRO”)

Santa Inês Ma IV/III/MCMMlXXXVII (“ SAGITÁRIO.”)

O CANÁRIO BRANCO
Enviado por O CANÁRIO BRANCO em 10/06/2011
Código do texto: T3026519
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