A ESTE QUE HEI DE AMAR A TODO INSTANTE (soneto)
A este que hei de amar a todo instante
Em quem repouso meus os sonhos mais vibrantes
Confesso em versos inconfessáveis ardores
Eternamente selando latentes dores.
Buscando-o entre olhares tão distantes
A ir por caminho vil, dolo e errante
Querendo tecer os fios de nossas linhas
Entrego-me à triste sina de sozinha.
Recorro a estes delírios de bonança
Difusos, embevecidos de esperança
Assim sempre tua cativa prisioneira
Sonhando esta ventura que me lança
Na fé de contigo ter uma aliança
Querendo a prisão de amor pra vida inteira.
(Irene Cristina dos Santos Costa – Nina Costa, 10/06/2011)