Saldo devedor.

Autor: Daniel Fiúza.

31/01/2005

Do absurdo sou um mero plantador

Regando o meu sonho com magias

Um simplório plantador de poesias

Da ilusão sou o próprio colhedor.

Fazendo meu cultivo cavo a dor

Nos terrenos saturados de utopias

A sofrer por amor eu passo dias

Meu carinho tem o saldo devedor.

Oh Deus do céu! Estrela cadente

Atende o meu pedido; majestade!

Aplaca o meu peito tão carente.

Arranca ervas daninhas da saudade

Deixa-me amar, qual um penitente,

E me dá um credito de felicidade