MEUS SONETOS DE AMOR...
Fagner Roberto Sitta da Silva
Meus sonetos de amor, amiga, estão
escondidos no fundo do meu peito,
no final da abismal escuridão
e do que, infelizmente, foi desfeito.
E sempre vão sofrer de solidão,
todos são um caminho a ser refeito
entre a eternidade e o coração,
mesmo que de um trilhar todo imperfeito.
Hoje não sofro tanto; longe vai
o primeiro, o segundo amor, amores
que no meu coração abriram portas.
Se o nosso sentimento já se esvai
para este abismo, junto às muitas dores,
só me resta lembrar da trilhas mortas...
Garça (SP), 6 de junho de 2011.