Estes versos, me vieram após uma visita à escrivaninha de uma poeta e princesa, Raquel. 
Alguém a quem respeito e tenho um grande carinho...por inabilidade exclui, fato que me faz pedir desculpas a você, minha querida amiga.

Raquel, eu gostaria de por o teu link mas, não sei mexer nesse troço, rsrsr.

Nordestino, sim senhor!
 
Me envergonho da vergonha que eu sentia...
Ter, quando moço, vergonha do destino,
Ser, nascido pobre, em solo nordestino...
Ter que acordar o sol, todo santo dia!
 
Brincar com as outras crianças? Não podia!
Sem tempo para folguedos de menino...
Trabalho rude para um corpo franzino.
Adulto com doze anos, eu me sentia! 
 
Minhas mãos, cheias de calos, deformadas
Mãos de pé-de-boi, como foram chamadas!
Mãos de “inexorabilíssimos” trabalhos!
 
Mãos, que são o panteão da minha história.
Embora sem charme, riqueza e sem glória...
Dou graças a Deus, por todos esses calos!
 
Del     20/10/10
 
 
 
HDel
Enviado por HDel em 05/06/2011
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