AS FLORES
Para Petha, com amor...
Desabrocham as flores, tão belas,
Pelos vasos, janelas... Divinas!...
Em mil cores tão vivas, donzelas,
Com essências, suaves... Meninas!...
E, esbanjam frescor e querência,
Ao abrirem suas pétalas, lindas;
Quais poetas, nas suas cadências,
Entre rimas choradas, infindas...
Quem me dera ter alma de flores!
Morreria sem medo da morte;
Voaria ao vento, em perfume!...
Mas, humano, errante, com dores,
Minha alma é perdida, sem norte,
Nos abismos de pedras, sem lume...
Aarão Filho
São Luís-Ma, 16 de maio de 2011
republicado em 05 de junho de 2011