Soneto n.207
TEMPO DE INOCÊNCIA
Correndo pelos campos verdejantes,
vem a luz do sol matinal, me abraça
dourando todos os trigos ondulantes,
numa cor de ouro sem nenhuma jaça.
Os meus olhos são feito dois mirantes
ou um farol aceso que a tudo devassa
e lembra-me das paisagens distantes:
uma casa... a rua... crianças na praça.
Uma ternura doce, de beleza infinita,
enlaça, ali, a minha alma que se agita
já inebriada por um deleite profundo.
Esqueço as crises e dores da vivência,
voltando ao meu Tempo de Inocência,
na clara manhã que ilumina o mundo!
Silvia Regina Costa Lima
4 de junho de 2011
TEMPO DE INOCÊNCIA
Correndo pelos campos verdejantes,
vem a luz do sol matinal, me abraça
dourando todos os trigos ondulantes,
numa cor de ouro sem nenhuma jaça.
Os meus olhos são feito dois mirantes
ou um farol aceso que a tudo devassa
e lembra-me das paisagens distantes:
uma casa... a rua... crianças na praça.
Uma ternura doce, de beleza infinita,
enlaça, ali, a minha alma que se agita
já inebriada por um deleite profundo.
Esqueço as crises e dores da vivência,
voltando ao meu Tempo de Inocência,
na clara manhã que ilumina o mundo!
Silvia Regina Costa Lima
4 de junho de 2011