Soneto do Amor

Me debato em agonia

Só então é que percebo

Que entre gritos e fantasias

Posso ainda achar sossego

Mergulho então na sinfonia

Do estalar dos nossos beijos

Me entrego sem melancolia

Ao farfalhar dos nossos seios

Fecho os olhos e me vejo

Deleitar-me no desejo

Em uma torpe alegria

E enquanto te ansejo

Vejo esvair o desejo

Na mais cruel alegria

Carol S Antunes
Enviado por Carol S Antunes em 05/06/2011
Código do texto: T3015729
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