SONETO DE LUZES ACESAS
Fagner Roberto Sitta da Silva
Amemos, mas além das aparências,
deixando este calor que nos invade
e que dá sensação de eternidade
superar e transpor às exigências.
Deixemos que ele siga em reticências
pra vê-lo se perder na imensidade,
não vamos torturá-lo na saudade,
estes sinais profundos de carências.
Que ele sempre aconteça e, no futuro
forjado no presente de belezas,
seja como uma luz rompendo o escuro.
Um futuro de amor, sem incertezas,
dúvidas, sendo claro, intenso e puro,
um amor só de luzes sempre acesas.
Garça (SP), 20 de agosto de 2008.
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Soneto revisado em 3 de junho de 2011, mas com uma primeira publicação em 23 de agosto de 2008 no Jornal Comarca de Garça, 2º Caderno, pág. A.