Incógnita
No passado encontrei alguém
Cheio de mágoas e ressentimento
Que me tomou o coração de assalto
Fazendo-me escrava de um sentimento
Que não sei bem se era amor ou paixão,
Se era bom ou se era ruim
Mas que me tornou cega, surda e muda
Roubando o que havia de melhor em mim
Quem era esse alguém? Pergunto-me agora
Cuja presunção me fez, por vezes falhar
Cuja emoção transmitida era muito vaga
Quem me fez ser pior do que sou nesta hora?
Quem senão eu mesma aqui disfarçada
Nesta débil dama perdida e ultrajada