Medo e monopólio

Todos os bares, e lares, assistem, sempre, o número par.

Que se apresenta salutar, como se fosse um império.

E o medo é grandioso, de mudar.

Tem gente, que nem mexe no controle (outrora seletor)

Que pena...Que horror.

E a paz só se vê quando desligam o monitor.

Ou a tevê, que mal há...em ver adultérios ou crimes...

Ou outros momentos tão solenes, o futebol.

Ah santa à Cabo, que venha, pelos menos...melhorzinha.

Ah acalanto de verdades, até quando, deveremos rezar esse terço.

Esse terço de desencanto: Globalizando, globalizando.

Enganando, enganando.

Ah até quando, estarei aqui debaixo desse cobertor enfadanho.

Onde o medíocre aplaude o medíocre que se traveste de gigante.

E fere, e mata, e ri, e sorve...e debocha...tanto.

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 02/06/2011
Código do texto: T3009960
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