Desequilibrio

És tu, que me traz desconforto;

Desequilibrando a minha plenitude.

Sem sorriso, pareço estar morto;

Até preciso usar outra atitude.

Para mudar este caminho sem fim,

Falta o pudor de uma aurora boreal.

Neste dia quente, quero água em mim.

Mesmo que machuque seu calor natural,

Deixe-me respirar, junto de você este ar.

Tentando entender, quando olho de frente.

Vejo os seus lábios a me beijar e sufocar,

O que eu busco não seria tão diferente,

Das forças que eu não tenho, mas quero ter.

E as forças que já tenho, uso para viver.

Danilo Figueiredo
Enviado por Danilo Figueiredo em 02/06/2011
Código do texto: T3009167
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