Desequilibrio
És tu, que me traz desconforto;
Desequilibrando a minha plenitude.
Sem sorriso, pareço estar morto;
Até preciso usar outra atitude.
Para mudar este caminho sem fim,
Falta o pudor de uma aurora boreal.
Neste dia quente, quero água em mim.
Mesmo que machuque seu calor natural,
Deixe-me respirar, junto de você este ar.
Tentando entender, quando olho de frente.
Vejo os seus lábios a me beijar e sufocar,
O que eu busco não seria tão diferente,
Das forças que eu não tenho, mas quero ter.
E as forças que já tenho, uso para viver.