HOMENAGEM A MÁRIO QUINTANA

Escrevo diante da janela aberta.

Minha caneta é cor das venezianas:

Verde!... E que leves, lindas filigranas

Desenha o sol na página deserta!

(Mário Quintana)

HOMENAGEM A MÁRIO QUINTANA

(Mario Roberto Guimarães)

Enquanto escreves um raro soneto,

Frente à janela de onde aprecias,

Do majestoso sol, raios que alias

A cada estrofe, quarteto ou terceto,

Vês que eles brincam nas linhas vazias,

Traçando as formas de um cáos completo,

De forma tal, que te quedas, inquieto,

Sem mais saber sobre o que escrevias...

E essas luzes que assumem formas tantas,

Mostram que, mais do que observador,

Da própria paisagem fazes parte...

Então, deixas de lado a tua arte,

Para reconhecer o esplendor

D'arte maior com que, feliz, te encantas.

Obrigado aos amigos que me honram com suas interações.

Quintana Mario

Vivei por escolha solitário

Em paqueno apartamento

Driblou a solidão

Tristeza nem em pensamento

Pela janela encheu de luz o coração

Fez da poesia entretenimento

Doce melodia bela canção

Levou na alma a poesia sua oração!

(Marllene Borges Braga)

Abro a janela e vislumbro o mundo

Dentro do qual sou apenas um pontinho

Como queria percorrê-lo num segundo

Com as asas de um passarinho!

(Euripedes Barbosa Ribeiro)

Das falsas posições

Com a pele do leão,vestiu-se o burro um dia.

Porém, no seu encalço, a cada instante e hora,

"Olha o burro! Fiau! Fiau!" gritava a bicharada...

Tinha o parvo esquecido as orelhas de fora! (Mario Quintana)

Giovania Rocha (Gio Amor)

Mario Roberto Guimarães
Enviado por Mario Roberto Guimarães em 02/06/2011
Reeditado em 04/06/2011
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