Mergulho
Mergulhei em seus olhos rasos d´água
E encontrei a história da menina
Que guardou em seu peito tanta mágoa
E esqueceu que a vida é repentina.
De repente a vida fez-se água
Escorreu pelo rosto cristalina,
E o peito ardendo qual a frágua
Trouxe a dor que ainda hoje arruína.
Mas porque sofrer tanto na prisão
De um antigo fantasma de criança
Que machuca e maltrata o coração.
Guarde isso apenas na lembrança
Pois o amor se renova no perdão
E a vida renasce na esperança.