Pranto e Riso
Se fossem gôtas de perfume,
do canto dos olhos à deslizar...
Se fossem pérolas de lume
para o caminho iluminar...
Mas são lágrimas corridas,
da dor interior à se externar...
É o choro da alma perdida
no peito que brada à sangrar.
É o coração que externa o grito,
descompassado, o passo trêmulo,
bradando: - Ainda estou vivo !
Não morri ! Não virei mito !
Estou aqui ! Triste e solito!
Amando sempre! Em pranto e riso!