Pranto.
Não consigo enxergar por sobre os ombros do gigante do pranto.
Ele me esconde o rosto, e agora, eu temo, viver!
Eu sei, o quanto, a vida treme, em minhas mãos...
Viver, apenas viver, sempre viver, e conduzir tudo, com sapiência.
Sapiência que vem da epistemológica vida, cheia de fascínio, e luz.
Eu conduzindo esse trenó, esse destino, essa biga, da paz, da mentira.
Essa vida, que apenas é, e nada mais.
Esse escândalo de apenas duzentos mil anos...
Essa opulência que guarda os malditos sons do Apocalipse...
Que chega para o bom e o mal...
Pranto! vá para longe com seu gigante: A vida.
Pranto, enlouquece os mais néscios, e os mais sábios...
Com seu sabor salgado de arrependimento ou dor.
Pranto suaviza minha fé em Deus: E ressurja em meus olhos.